4 de março de 2010

Homens marcham contra violência à mulher

Homens marcham contra violência à mulher
03/03/2010 - 17h29 (
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Março, mês com atividades diversas pela igualdade de direito entre os sexos e pelas comemorações do Dia Internacional da Mulher, será marcado no Espírito Santo por cinco passeatas de homens contra a violência ao sexo oposto.A iniciativa é inédita. São cinco marchas programadas para Vitória, Colatina, Vila Velha, Linhares e Cachoeiro de Itapemirim. De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social da Prefeitura de Vitória, Sandra de Almeida, as caminhadas em favor das mulheres são uma proposta do 'Projeto Quem Ama protege'.O Projeto tem realizado Palestras sobre tipos e enfrentamento da violência contra as mulheres; de promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero.
História
8 de Março - o Dia Internacional da Mulher foi reconhecido em 1975 pela Organização das Nações Unidas, em homenagem ao dia 08 de março em 1857, ocasião na qual um grupo de operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve.Elas ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica. Em seguida, a indústria foi incendiada e 130 tecelãs morreram carbonizadas. Ao ser criada a data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões com o objetivo de discutir o papel da mulher na sociedade atual. De acordo com entidades de defesa dos direitos humanos, a ideia é diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher.Vários estudos e pesquisas, entre elas policiais e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE ) mesmo com todos os avanços, mostram que as mulheres ainda sofrem com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.
A violência contra a mulher continua sendo a forma mais universal de abuso contra os direitos humanos. As mulheres ao longo da história vêm, através dos movimentos feministas, lutando para garantir seus direitos. Essas ações políticas pela conquista da cidadania e implementação de específicas para as mulheres deixaram marcas na sociedade.

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