20 de fevereiro de 2010

Vivendo dentro do orçamento R$


Por Pr. Hernandes Dias Lopes


Não é fácil lidar com o dinheiro, principalmente quando o dinheiro é pouco e os gastos são muitos. A pressão da sociedade consumista e o apelo do visual que se renova a cada dia para atrair a atenção dos compradores geram nas pessoas necessidades e até mesmo uma compulsão por coisas supérfluas. Daí, muitas pessoas ficarem insatisfeitas e até frustradas por não conseguirem acompanhar essa ciranda louca do mundo comercial.

O cristão precisa ter alguns princípios elementares que devem reger a sua vida financeira:

1. Deve aprender a viver contente em toda e qualquer situação (Fp 4.11)

Viver contente é um aprendizado. Viver contente na fartura e na escassez é uma obra da graça de Deus. O apóstolo Paulo dá o seu testemunho quando estava preso em Roma: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Fp 4.11.) Nosso contentamento deve estar em Deus, e não nas coisas materiais. O dinheiro e as coisas que ele pode nos dar não nos satisfazem. Tendo o que comer e vestir, diz Paulo, com isto devemos estar contentes (1Tm 6.8).

2. Deve viver dentro do seu orçamento (Rm 8.13)

O cristão deve envidar (empregar dedicadamente) todos os esforços para não gastar mais do que ganha. Ele precisa ser criterioso no seu orçamento. Não podemos começar um projeto sem antes calcular seu custo. Não podemos viver num padrão acima das nossas possibilidades. O mundo moderno tenta nos levar a comprar o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não conhecemos. O apóstolo Paulo diz que os que querem ficar ricos caem em tentação (1Tm 6.9).

3. Não contrair dívidas (Rm 13.8)

Paulo disse: “A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor [...]” (Rm 13.8.) Devemos ser muito cuidadosos para não nos envolvermos com dívidas, pois contraí-las sem saldá-las integralmente, no tempo devido, é comprometer nosso nome, bem como a honra do evangelho, além de causar transtornos a quem nos socorreu na hora da aflição. Especialmente num mercado financeiro em que os juros são abusivos, nosso cuidado deve ser redobrado para não cairmos na rede de compromissos financeiros impagáveis. O melhor é evitar comprar a prazo e ter o máximo critério no uso do cartão de crédito.

4. Fazer um cuidadoso exame em nossa escala de valores (1Tm 6.6-8)

É bem provável que muitas pessoas já embutiram em seu orçamento coisas absolutamente dispensáveis e desnecessárias. Precisamos ter um estilo de vida mais simples, mais modesto. Muitas vezes, gastamos muito em nosso próprio deleite, enquanto investimos tão pouco nas causas nobres do reino de Deus. Às vezes, chegamos a contrair dívidas que vão se tornando uma verdadeira bola de neve, para mantermos certos itens em nosso orçamento que bem poderiam ser cortados, sem nenhum prejuízo para nós.

5 – Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mc 12.17)

Como cristãos, temos deveres para com o Estado e para com Deus. Não podemos sonegar o que lhes é devido. A Bíblia diz que reter mais do que é justo é pura perda. A fidelidade abre sobre nós as janelas do céu, pois a bênção de Deus enriquece, e, com ela, Ele não traz desgosto. A integridade é a marca de um cristão verdadeiro. Tributos e dízimos são dívidas que devemos ao governo e a Deus respectivamente.


Oro a Deus para que sejamos um povo fiel no pouco e no muito. A grandeza de uma pessoa não está no ter, mas no ser. O bom nome vale mais do que as riquezas. Que Deus nos ajude a administrar com sabedoria os recursos que Ele colocou em nossas mãos.

Fonte: http://www.lagoinha.com

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